José Vaz (escreveu) Sara Cunha (ilustrou) Nova edição
Uma história contada em jeito de fábula, em que os personagens são feijões de diversas variedades, de acordo com as características humanas de figuras tipo do tempo do Estado Novo.
Uma metáfora sobre a ditadura vivida pelos portugueses durante 48 anos e da liberdade trazida pela revolução dos cravos do 25 de abril de 1974.
Três feijões, o Carrapato, o Fidalgo e o Frade, tomaram conta do reino do “Jardim-à- Beira-Mar-Plantado”, roubando o Sol, a Água e o Ar aos outros feijões que por falta disso, se tornaram cinzentos.
Os protestos de muitos feijões, como o Vermelho, o Canário, o Preto ou o Rajado, conseguiram dar um empurrão aos opressores (as raízes estavam já podres) e repartir o que, outrora, lhes tinha sido tirado.
A partir desse dia da Liberdade, os feijões passaram a ter as suas cores antigas pois tinha chegado a primavera ao reino do “Jardim-à- Beira-Mar-Plantado.