de Alice Brière-Hacquet; Tradução: João Manuel Ribeiro; Ilustração: Sylvie Serprix
Neste livro terno e espirituoso, os autores mostram muito bem às crianças o que é um oxímoro: a combinação inesperada de duas noções opostas.
O jovem pequeno é convidado a recordar sensações ou impressões impossíveis de associar e, no entanto, certas (e deliciosas), como: "a incómoda felicidade de ter sapatos novos", "a omnipresente ausência de um amigo de quem sentimos saudades", "o infinito fim de um livro que podemos reler" ou… "a doçura pungente" mencionada no título.
A cumplicidade entre o autor e o ilustrador cria páginas muito cativantes